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GEO 2023 INTERPELA JOVENS A REFLETIR SOBRE OS OBJETIVOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

 

O Geo International Camp 2023 envolveu dezenas de jovens na discussão e proposta de projetos promotores dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável ao nível local. Foram semanas de trabalho centradas em projetos de investigação-ação e educação não formal.

 

Esta atividade, incluída no plano de mobilidade internacional da PASEC apoiada pelo Erasmus + da União Europeia, tinha como prioridades desenhar e pensar projetos e ações que promovam mais que a participação juvenil, o protagonismo juvenil com base na premissa “Jovens que participam e decidem”. Ou seja, jovens que desenvolvem projetos concretos, com resultados mensuráveis e que assumem a responsabilidade pelos seus sucessos e derrotas. Em particular foi dado destaque às questões da Democracia participativa, Desenvolvimento Local, Inclusão e Associativismo Juvenil.

 

O tema de partida foram os Objetivos para Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS) determinados pela ONU e as questões das alterações climáticas serviram de pano de fundo. Este tema permitiu o desenho de um programa de educação não formal centrado na capacitação dos jovens para Educação para o Desenvolvimento Sustentável e Ambiental. Na base da proposta de trabalho estiveram os princípios integradoras da Educação para a Cidadania Global e a carta dos Direitos Humanos da ONU.

 

Com base em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, nas primeiras semanas de agosto, a atividade de caráter internacional pretendeu dotar os jovens envolvidos de novas abordagens de envolvimento social tendo por base os ODS. O trabalho envolveu a demonstração, teste e validação de novas técnicas de animação sociocultural e simbologia grupal, “roleplaying” e trabalho cooperativo.

 

A atividade foi promovida pela PASEC e parceiros internacionais. No final dos trabalhos todos os participantes foram certificados com o Youth Pass.

 

Nas palavras da Presidente da PASEC, Sara Gomes, esta ação internacional de educação não formal pretendeu formar “jovens líderes capazes de liderar, local e nacionalmente, ações que possibilitem o combate às alterações climáticas, uma mais saudável relação com a natureza e a construção de um futuro mais sustentável”.

 

Nos dias de trabalho os participantes estiveram divididos por grupos de trabalho cooperativo geridos cada um por um formador experiente designado como “Mestre”. Cada dia correspondia a um desafio diferente, com várias perguntas de partida e tarefas associadas. Por cada desafio que o grupo era capaz de superar passavam ao nível seguinte. As competências que se pretendiam capacitar eram a liderança grupal, a tomada de decisão, comunicação assertiva, a gestão de conflitos, a análise de necessidades, a capacidade de dar corpo a uma ideia e a noção de projeto de vida.

 

Alguns dos jovens participantes eram jovens com necessidades especiais. Esta ação de mobilidade pretendeu ser promotora do protagonismo do jovem com necessidades especiais em articulação com os outros jovens em contextos de laboratório social que facilitassem a sua interação, capacitação e inclusão plena.





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